Um papo nem tão aleatório // Diário de Escrita Introdução
Hello Confident, tudo beleza? 💕
Eu não sei se vocês sabem, mas eu escrevo. Bom, você escreve o que Jéssica? Histórias. Livros. No entanto, é algo mais "reservado" e que nunca quis dividir com ninguém — até o momento. Eu já tenho uma história sendo postada no Wattpad (quem não conhece essa plataforma, conheça, porque tem ótimos livros gratuitos), mas dessa vez eu comecei algo mais reservado, onde decidi escrever apenas para mim. Sem ir postando aos poucos em um determinado lugar.
Essa vontade de começar um diário de escrita surgiu bem no início do ano, mas eu não estava criando o suficiente e muito menos algo que merecesse ser compartilhado. Meu foco estava mais nas leituras e no blog. Mas eu tenho iniciado algo novo nesses dias e resolvi dar aquele famoso tiro no escuro e começar de uma vez esse tal de Diário de Escrita. Por que... sério, isso tem que funcionar! Esse diário de escrita será postagens mais íntimas, saca? Uma escrita mais descontraída, no mano a mano, eu e você, você e eu. Nós dois. Espero de verdade que curtam isso junto comigo. Peguem suas chiçarás. Tem chá, café e nescal, aceitam?
Diário de Escrita #0 Prefácio por Jéssica Faustino
Acredito que todo mundo que trabalha com arte… cria arte (eu não sei. eu não me chamo de artista, então, começamos por aqui: para vocês, o que é um artista?) já passou por aquela fase de criar algo novo, depois achar uma bosta e então socar dentro da gaveta e nunca mais olhar para aquilo. Eu já fiz isso mais de três vezes — e talvez eu até esteja sendo boazinha comigo mesma ao dizer isso. Mas enfim, fiz isso várias vezes. Especificamente foi depois que notei que eu gostava de escrever lá pelos quatorze anos (imagem os erros ortográficos). Até que de uma das tentativas e um momento inspirador veio a minha primeira história (nos meados dos meus dezesseis), onde o coração dela bateu, bateu e não morreu (graças a Deus)! Ela continua respirando no Wattpad, mas talvez tenha entrado em coma nesses últimos tempos porque eu parei de escrever em sua reta final (desculpem leitores wattpadinos)... e é sobre isso que se trata o próximo tópico.
Eu comecei a escrever Alice & Peter (estou pensando em um título melhor. perdão. na época parecia adequado.) em meados de 2015, mas de tanto parar e continuar fiquei de finalizá-la no final de ano passado, no entanto ela ainda continua estagnada. Se alguém aqui é escritor (ou escreve e ainda não se considera um) me diga, você também é assim? Inicia um trabalho novo, se dedica meses, mas sempre tem aquelas paradas de estagnação? Onde você não escreve nada? Você pode até inovar em uma área nova, criar a arte do século e desbancar Picasso, mas não escreve uma página boa e livel? Então, é por isso que também criei esse Diário de escrita. É uma forma de disciplina! Quero me obrigar a não abandonar as coisas que começo a fazer e também poderei acompanhar o meu desenvolvimento no decorrer do projeto novo.
Desde que comecei a escrever Alice & Peter (que não é o projeto novo do qual estou iniciando) eu já o mudei várias vezes. Mudei nomes de personagens que não se enquadraram, mudei fatos na história, etc, etc. Mas, foi algo que realmente posso dizer que me fez bem porque pude aprender algumas coisas; (1) detalhes narrativos: deixar a minha história de molho e retornar depois de um período vai me fazer ver fatos que eu não tinha notado e me ajudar a moldar melhor as coisas, cenas, a narrativa ou algum ponto técnico; (2) erros ortográficos. isso é algo que uso até aqui no blog. As vezes estou tão entusiasmada que meus olhos passam vinte vezes pelos erros, mas não os nota. Hoje eu espero algumas horas para revisar a postagem que escrevi e ainda assim, às vezes, os erros passam pela peneira (e é por isso que a gente pega no pé das editoras); (3) sempre que retornava a história para fazer ajustes a diferença dos anos era visível entre os quinze primeiros capítulos e os mais recentes. Onde eu ainda não havia revisado no inicio da história estava cheio de erros e coisas bem clichês da época (risos); nos capítulos mais recentes as coisas já estavam melhor elaboradas. Então, agora, acredito que eu amaria retorna as primeiras frases da história e editá-las, mas acredito que não é o tempo certo ainda. Gostaria de finalizá-la primeiro, o que nos leva, automaticamente ao tópico quatro.
Analisando minha escrita como disse ali em cima e lendo outros livros de autores, o contraste gritante foi o que mais me estapeou a cara. Esses dias eu li A Corrida de Escorpião (sem olhar o nome da autora) e era tudo bem familiar para mim e quando descobri que era da Maggie Stiefvater isso me deixou ainda mais motivada a ter minha própria escrita. Eu já havia lido dois livros dela e ao ler esse terceiro tinha notado a semelhança na escrita, mesmo as histórias sendo muito distintas. Antes disso li um livro (Jogo de Amor em Eleonor) de uma autora nacional e vi que o que tinha para ser uma história pouco inovadora se tornou muito prazerosa apenas pelo modo como a autora os escreveu.
Eu fico encantada com autores que possuem uma caraterística própria em sua escrita. É algo que conto em minhas resenhas. Claro que um escritor iniciante (como eu) está em desenvolvimento e essa técnica vem com o tempo e pratica. Mas se tem algo que passei a desejar é isso: escrita pessoal. Vocês já perceberam essa diferença entre autores? Por exemplo:
John Green: Ele escreve não escrevendo (risos). Os livros dele, a escrita dele, consegue passar profundidade (como Cidades de Papel e O Teorema Katherine), mesmo sem ele precisar colocar drama extremo. Ao invés de contar como seus personagens se sentem, ele mostra ao leitor. Já a Maggie Stiefvater: Essa mulher é uma fábrica de fantasia. A Maggie vai desde adjetivos extremos e narrativas longas (Os Garotos Corvos) à movimentos descritos em três palavras (A Corrida de Escorpião), mas ainda assim você reconhece sua autoria. O leitor fica envolvido em cada uma de suas histórias; ela brinca com terror de um jeito leve e fantasioso. É tudo fantasia na verdade, mas Maggie consegue criar uma atmosfera dark…
Comecei a notar essas coisas justamente no Wattpad. Qualquer leitor pode entrar lá, pegar três títulos diferentes e ver que eles possuem as mesmas “técnicas de narrativa”. Mas na mesma plataforma existem escritores, autores inclusive, que se destacam pelo seu contar da história. Sei que cada artista possui a sua personalidade e tem o seu tipo de inclinação e é por isso que a arte é algo tão pessoal e expressivo. Mas acredito que vocês saibam do que eu estou falando com relação a escrita, não é? Isso de um escritor conseguir narrar uma única cena de cinco jeitos diferentes, é realmente algo que me surpreende como leitora. Espero que eu tenha conseguido passar o que gostaria e não o contrário e muito menos algo afrontoso e negativo. Paz e amor sempre e muita criatividade para nós.
Eu comecei a escrever Alice & Peter (estou pensando em um título melhor. perdão. na época parecia adequado.) em meados de 2015, mas de tanto parar e continuar fiquei de finalizá-la no final de ano passado, no entanto ela ainda continua estagnada. Se alguém aqui é escritor (ou escreve e ainda não se considera um) me diga, você também é assim? Inicia um trabalho novo, se dedica meses, mas sempre tem aquelas paradas de estagnação? Onde você não escreve nada? Você pode até inovar em uma área nova, criar a arte do século e desbancar Picasso, mas não escreve uma página boa e livel? Então, é por isso que também criei esse Diário de escrita. É uma forma de disciplina! Quero me obrigar a não abandonar as coisas que começo a fazer e também poderei acompanhar o meu desenvolvimento no decorrer do projeto novo.
Desde que comecei a escrever Alice & Peter (que não é o projeto novo do qual estou iniciando) eu já o mudei várias vezes. Mudei nomes de personagens que não se enquadraram, mudei fatos na história, etc, etc. Mas, foi algo que realmente posso dizer que me fez bem porque pude aprender algumas coisas; (1) detalhes narrativos: deixar a minha história de molho e retornar depois de um período vai me fazer ver fatos que eu não tinha notado e me ajudar a moldar melhor as coisas, cenas, a narrativa ou algum ponto técnico; (2) erros ortográficos. isso é algo que uso até aqui no blog. As vezes estou tão entusiasmada que meus olhos passam vinte vezes pelos erros, mas não os nota. Hoje eu espero algumas horas para revisar a postagem que escrevi e ainda assim, às vezes, os erros passam pela peneira (e é por isso que a gente pega no pé das editoras); (3) sempre que retornava a história para fazer ajustes a diferença dos anos era visível entre os quinze primeiros capítulos e os mais recentes. Onde eu ainda não havia revisado no inicio da história estava cheio de erros e coisas bem clichês da época (risos); nos capítulos mais recentes as coisas já estavam melhor elaboradas. Então, agora, acredito que eu amaria retorna as primeiras frases da história e editá-las, mas acredito que não é o tempo certo ainda. Gostaria de finalizá-la primeiro, o que nos leva, automaticamente ao tópico quatro.
Analisando minha escrita como disse ali em cima e lendo outros livros de autores, o contraste gritante foi o que mais me estapeou a cara. Esses dias eu li A Corrida de Escorpião (sem olhar o nome da autora) e era tudo bem familiar para mim e quando descobri que era da Maggie Stiefvater isso me deixou ainda mais motivada a ter minha própria escrita. Eu já havia lido dois livros dela e ao ler esse terceiro tinha notado a semelhança na escrita, mesmo as histórias sendo muito distintas. Antes disso li um livro (Jogo de Amor em Eleonor) de uma autora nacional e vi que o que tinha para ser uma história pouco inovadora se tornou muito prazerosa apenas pelo modo como a autora os escreveu.
Eu fico encantada com autores que possuem uma caraterística própria em sua escrita. É algo que conto em minhas resenhas. Claro que um escritor iniciante (como eu) está em desenvolvimento e essa técnica vem com o tempo e pratica. Mas se tem algo que passei a desejar é isso: escrita pessoal. Vocês já perceberam essa diferença entre autores? Por exemplo:
John Green: Ele escreve não escrevendo (risos). Os livros dele, a escrita dele, consegue passar profundidade (como Cidades de Papel e O Teorema Katherine), mesmo sem ele precisar colocar drama extremo. Ao invés de contar como seus personagens se sentem, ele mostra ao leitor. Já a Maggie Stiefvater: Essa mulher é uma fábrica de fantasia. A Maggie vai desde adjetivos extremos e narrativas longas (Os Garotos Corvos) à movimentos descritos em três palavras (A Corrida de Escorpião), mas ainda assim você reconhece sua autoria. O leitor fica envolvido em cada uma de suas histórias; ela brinca com terror de um jeito leve e fantasioso. É tudo fantasia na verdade, mas Maggie consegue criar uma atmosfera dark…
Comecei a notar essas coisas justamente no Wattpad. Qualquer leitor pode entrar lá, pegar três títulos diferentes e ver que eles possuem as mesmas “técnicas de narrativa”. Mas na mesma plataforma existem escritores, autores inclusive, que se destacam pelo seu contar da história. Sei que cada artista possui a sua personalidade e tem o seu tipo de inclinação e é por isso que a arte é algo tão pessoal e expressivo. Mas acredito que vocês saibam do que eu estou falando com relação a escrita, não é? Isso de um escritor conseguir narrar uma única cena de cinco jeitos diferentes, é realmente algo que me surpreende como leitora. Espero que eu tenha conseguido passar o que gostaria e não o contrário e muito menos algo afrontoso e negativo. Paz e amor sempre e muita criatividade para nós.
Obrigada pela atenção de vocês,
até o próximo post. 💕
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